Aparecida Molitor e Evelline Correia

UMA ANÁLISE DO PAPEL DOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA NO ESTADO DO PARANÁ EM RELAÇÃO AO ENSINO E APRENDIZAGEM

Aparecida Molitor DellÈst Pereira
Evelline Soares Correia



Neste texto, pretendemos apresentar algumas contribuições e produções acerca do Livro Didático a partir da revisão bibliográfica das dissertações de mestrados e teses de doutoramento, defendidas e aprovadas, entre 2005 e 2014, nos Programas de Pós-Graduação em Educação de quatro Instituições do Estado do Paraná (UEM, UEL, UNIOESTE E UFPR).

O campo de investigação foi constituído a partir do levantamento geral dos títulos que englobam o Livro Didático como fonte de pesquisa. Os temas abordados são amplos e relevantes, no entanto, a princípio destacou-se os trabalhos publicados pelos Programas de Pós-Graduação das referidas instituições enfocando o objeto de forma geral, em seguida, os que tratam especificamente do Livro Didático de História, a partir do qual será considerado as principais ideias dos autores.

Os aspectos que incidem sobre as principais ideias são: a) as temáticas trabalhadas nas dissertações; b) relações entre o uso do Livro Didático e o ensino de História a partir dos resultados da pesquisa.

Compreender as especificidades de cada produção é essencial para que não se caia na ignorância de julgá-los como verdades absolutas, pois, dependendo do enfoque que o pesquisador atribui à sua pesquisa é levado a delimitar o objeto de estudo para atingir os resultados esperados.

No caso dos estudos com o Livro Didático, os enfoques atribuídos pelos pesquisadores se respaldam no Programa Nacional do Livro Didático e nas teorias que fundamentam a Cultura Escolar, visto que a escola é tida como um espaço de construção social, dito de outra forma, um espaço de construção e reconstrução de conhecimentos. Julia (2001) define cultura escolar

[...] como um conjunto de normas que definem conhecimentos a ensinar e condutas a inculcar, e um conjunto de práticas que permitem a transmissão desses conhecimentos e incorporação desses comportamentos; normas e práticas coordenadas a finalidades que podem variar segundo as épocas. (JULIA, 2001, p. 02)

O Livro Didático e as disciplinas são importantes "dispositivos pedagógicos" que fazem parte do cotidiano escolar, orientam o professor em sua prática dos conteúdos ensinados de acordo com o público e o contexto histórico, isto porque são encarregados de facilitar a aplicação das normas e das ações didáticas.

Considerando todas as temáticas exploradas nos estudos sobre Livro Didático, no período delimitado, apresentamos a seguir uma tabela com as pesquisas desenvolvidas.  Foram registrados: 27 dissertações de mestrado e 2 teses de doutoramento, num total de 29 produções, distribuídas conforme tabela abaixo.

Tabela I - Produção sobre Livros didáticos - Período 2005 a 2014

INSTITUIÇÃO    DISSERTAÇÃO     TESE    TOTAL (IES)
UEM                            02                       0           02
UEL                             06                        0          06
UNIOESTE                 02                        0          02
UFPR                           17                        02         19
TOTAL GERAL          27                        02         29

As dissertações se referem: 2 à disciplina de Educação Física; 2 Ciências; 2 Química; 3 alfabetização/cartilha; 1 Ensino Religioso; 5 Língua Portuguesa;1 Física/Ensino Médio; 1 História/Ensino Médio; 1 L.Portuguesa / Literatura e Ed.Física; 1 L.Portuguesa / Matemática/História/Geografia e Ciências e 8 sobre a disciplina e/ou ensino de História/Ensino Fundamental. As 2 teses se referem à Língua Portuguesa, ambas enfocando o Livro Didático paranaense.

Visando delimitar a análise das dissertações de mestrado, apontaremos os temas trabalhados e as principais ideias acerca da produção sobre Livro Didático de História do Ensino Fundamental, conforme segue.

Abel Ribeiro dos Santos (2007) escreve sobre Educação e relações raciais a partir de um estudo de caso de uma escola da periferia da cidade de Curitiba, dando ênfase às relações étnico-raciais presentes na escola a partir da prática docente, aborda ainda a função do Livro Didático e a imagem negativa do negro difundida nos livros de História do 6º e 7º ano.

[...] partindo da hipótese que uma das instituições que mais reforçam a discriminação é a escola, faz-se necessário um estudo aprofundado desta instituição, enquanto formadora de identidades, bem como das práticas de seus professores, no que diz respeito à questão racial. (SANTOS, 2007, p. 13)

Aírton Moraes (2007) investiga as concepções de História presentes no Ensino Fundamental e as relações entre a historiografia, metodologias e o ensino de História. Na introdução ressalta a importância de se questionar a linearidade da História.

[...] acreditamos que o ensino de História possa contribuir decisivamente para a formação do indivíduo. Porém, para que cumpra seu papel perante a sociedade, temos que rever alguns "paradigmas" cimentados ao longo dos anos. Em nossa concepção, um dos conceitos que deve ser questionado é o entendimento da História como um processo linear. (MORAES, 2007, p. 18)

Édina Soares Maciel (2011) estuda os Livros didáticos de história e experiência cultural dos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental, de uma Escola do Campo localizada no município de Araucária, estado do Paraná.

Ao analisar o conteúdo presente em três manuais utilizados em uma escola do campo, bem como os encaminhamentos metodológicos que os autores fazem ou sugerem e as atividades propostas, buscou-se identificar as possibilidades de relação com a experiência cultural dos alunos abertas por esses materiais. (MACIEL, 2011, p. 17)

Ida Hammerschmitt (2010) focaliza O livro didático em aulas de história e o seu uso por professores e alunos do 4º ano do Ensino Fundamental, em uma escola do município de Araucária, estado do Paraná.

Pretende-se, portanto, com esta pesquisa analisar como se dá o uso do livro didático por parte dos alunos e dos professores, as formas pelas quais este material didático é utilizado no cotidiano de uma sala de aula em uma situação específica, que se refere ao fato de estarem em uso na sala de aula, simultaneamente dois livros de história. (HAMMERSCHMITT, 2010, p. 17)

Jaqueline Lesinhovski Talamini (2009) investiga O uso do Livro Didático de História na 1ª e 2ª séries Ensino Fundamental, etapa da alfabetização e as relações dos professores com os conceitos históricos presentes nos manuais.

A realização deste estudo sustentou-se na pressuposição de que os manuais didáticos podem contribuir para o conhecimento histórico do professores das séries iniciais, especialmente porque, em geral, são profissionais que não possuem formação em História e, portanto, podem encontrar nesse recurso didático o conhecimento histórico necessário para ministrar as aulas. (TALAMINI, 2009, p. 14)

Lucinéia C. Steca (2008) estuda a prática docente do professor de História do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio das escolas estaduais do município de Londrina, estado do Paraná, a partir do ensino de História do Paraná.

Pesquisar sobre o conhecimento dos professores, quais conteúdos eles dominam, é importante porque entendemos que é através do professor de História que também ocorreria a preservação de algumas culturas locais, que podem expressar-se desde a tênue lembrança de tempos idos da colonização até a compreensão da importância de não se depredar um patrimônio histórico. (STECA, 2008, p. 17)

Sandra Regina Rodrigues do Amaral (2012) analisa os Livros Didáticos de História do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série/6º ao 9º ano) utilizados em oito escolas públicas estaduais do município de Londrina, estado do Paraná e, as significações do professor de História para a ação docente a partir da análise do manual do professor no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD, 2008).

A busca de significações do professor para o manual do livro didático está, neste trabalho, bastante imbricada com a existência e utilização do livro didático, considerando que o manual do professor encontra-se, fisicamente, como encarte /anexo ao livro didático enviado ao professor. Assim sendo, iniciamos nossa reflexão na consecução do entendimento sobre o livro didático e seu papel na educação brasileira. (AMARAL, 2012, p. 15)

Sirlei Maria do Nascimento (2010) tematiza as Concepções de Professores das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (1º ciclo) em relação ao ensino de História, por meio do estudo com Professores de uma Escola da Rede Municipal do município Londrina/PR.

Os debates acerca do ensino de História continuam estruturados em duas questões: a dinâmica da prática/teoria na ação do professor e a segunda como os alunos aprendem História ou podemos dizer como constroem seus conhecimentos nesta área do saber. (NASCIMENTO, 2010, p. 76)

Os temas trabalhados nas dissertações surgiram do interesse da própria prática docente, seja na atuação como docente, pedagogo e/ou diretor de escola. Com exceção, Steca (2008) que partiu do resultado do curso de pós-graduação em História Social e Ensino de História em 2003; e Moraes (2007) que relacionou sua pesquisa à experiência de estágio, a partir da qual procurou entender as metodologias de trabalho do professor do Ensino Fundamental, considerando os debates da historiografia presentes nas universidades brasileiras.

Relações entre o uso do livro didático e o ensino de história a partir dos resultados da pesquisa

A Historiografia, escrita da história, possibilita ao historiador organizar a história de acordo com o tempo e o lugar social onde o fato ocorreu, em outras palavras, a relação que se estabelece com o objeto de estudo permite-lhe interpretar e produzir um discurso acerca do fato, considerando os determinantes que implicam na objetividade que permeia o espaço social e o tempo histórico.

No que se refere ao uso do Livro Didático e o ensino de História apresentado nas dissertações de mestrado elencadas anteriormente, constatou-se que os discursos resultantes da pesquisa estão coerentes com as questões levantadas pelos autores.

A maioria das dissertações apontam o Livro Didático como instrumento de pesquisa e formação para preparar a aulas, organizar o ensino e orientar os alunos nas atividades; outras, se reportam para a articulação entre os conteúdos do Livro Didático e a experiência cultural dos familiares, a partir do resgate das memórias destes.

Santos (2007, p.116-117) ao apresentar suas considerações afirma que no caso da escola pesquisada, a professora utiliza o livro didático com frequência, porém, como a quantidade de alunos é maior que o número de livros, não há participação dos alunos "do ponto de vista de leitura, discussão, debate e amadurecimento das ideias"; sobre o trabalho com história e cultura afro-brasileira, o planejamento da professora não contempla este conteúdo, "nem tampouco nos livros utilizados pela mesma".

Moraes (2007) ressalta que os livros analisados apresentam abordagem cronológica, ou seja, os conteúdos são apresentados de forma linear. Ele critica esse modelo no ensino de História, pois,

[...] poderá levar o aluno a compreender a história da humanidade como um processo teleológico, no qual os acontecimentos formam um grande "quebra-cabeça". Sendo assim, como a história se resume na distribuição cronológica dos diferentes acontecimentos, em cada série o professor disponibilizará ao aluno o acesso a determinadas "peças" para que, juntamente com seus colegas, possam "montar o passado dos homens”. (MORAES, 2007, p. 112)

Maciel (2011) apontou a importância do livro didático para a organização do processo de ensino, no caso da escola pesquisada foram examinados três livros didáticos que auxiliam professora e alunos a trabalharem os conteúdos.

As relações estabelecidas com esses materiais são distintas: o Livro 1 foi escolhido pela escola, a professora que trabalhava com a turma até o 2° bimestre já utilizou no início do ano, mas a segunda professora que foi entrevistada não o utilizou mais por que, olhando os conteúdos a trabalhar, constatou que ele não contribuiria nesse trabalho; o Livro 2 existe na escola por que foi escolhido no PNLD anterior e as professoras indicaram o seu uso para os temas em foco; o livro 3 é específico sobre a localidade e tem características específicas que o aproximam mais dos conteúdos que a professora deve ensinar.(MACIEL, 2011, p. 153)

Hammerschitt (2010, p. 96) concluiu que por mais que o professor oriente os alunos a realizar as atividades estabelecidas no livro, leitura ou tarefas no caderno, percebeu-se, que "o uso do livro didático na sala de aula não se revela a mera transmissão de conteúdos".

Talamini (2009, p. 53) observa que os livros didáticos, a partir dos resultados da pesquisa, "não se constituem apenas como um material utilizado para que os alunos possam construir os conhecimentos". Além dos estudantes utilizarem os livros para a realização das tarefas; o professor faz deste um importante recurso para "adquirir o conhecimento que precisam para ministrar as aulas por meio da explicação que é feita pelo autor".

Steca (2008, p. 45) ressalta sobre as dificuldades que os professores do Ensino Fundamental II e Médio encontram devido à falta de material sistematizado sobre história regional e local. A autora (p. 85) defende a ideia de que o uso da história local no ensino de História possibilita a ampliação da compreensão de mundo que o aluno possui porque permite evidenciar as especificidades "dando voz a histórias antes silenciadas e que o aluno pudesse se sentir protagonista de sua história".

Amaral (2012, p. 50) afirma que o Livro Didático passou a circular com a expressão "livro do professor", devido a ampliação do público ao qual se destina, entretanto, para ele

O manual do professor pode variar quanto à forma física, constituindo-se em um caderno ou encarte que acompanha o livro do professor ou encontrando-se anexo ao corpo do livro, mas não deve variar quanto à sua função de orientação ao professor. (AMARAL, 2012, p. 50)

Nascimento (2010, p.108-109) conclui que apesar da formação disponibilizar novos conhecimentos metodológicos as aulas de História "continuam numa estrutura tradicional, com leituras e atividades de fixação ou memorização e escrita de textos", pois, na maioria das aulas verificou-se que "os alunos não se sentem sujeitos históricos" por não participar de discussões e problematizações que os permitam relacionar o conteúdo estudado com suas experiências.

Em suma, apesar do Livro Didático ser muito utilizado para a transmissão, construção e reconstrução de conhecimentos, de acordo com a dissertações de mestrado analisadas, cabe ao professor utilizá-lo de forma contextualizada, considerando as vivências dos alunos, assim o trabalho pedagógico poderá abarcar e ampliar as possibilidades de relação entre os conteúdos da cultura do indivíduo e da cultura universal     da humanidade.

Referências

Dissertações de Mestrado

AMARAL, Sandra Regina Rodrigues do. Significações do Professor de História para sua Ação Docente: O Livro Didático de História e o Manual do Professor do Segundo Segmento do Ensino Fundamental no PNLD 2008. 156 p. Londrina, 2012. Acesso em 09/10/2014. Disponível em:
http://www.uel.br/pos/mestredu/index.php/dissertacoes-defendidas/2012

HAMMERSCHMITT, Ida. O livro didático em aulas de história nos anos iniciais do ensino fundamental. Curitiba, 2010. Acesso em 05/12/2014. Disponível em: 
http://www.ppge.ufpr.br/teses/M10_Ida%20Hammerschimitt.pdf

MACIEL, Édina Soares. Livros didáticos de história e experiência cultural dos alunos: estudo em uma Escola do Campo. Curitiba, 2011. Acesso em 05/12/2014. Disponível em:
http://www.ppge.ufpr.br/teses/M10_Edina%20Soares%20Maciel.pdf

MORAES, Aírton.
As concepções de História presentes no Ensino Fundamental: as relações entre a historiografia, metodologias e o ensino de História. 181 p. Londrina, 2007. Acesso em 15/10/2014. Disponível em: 
http://www.uel.br/pos/mestredu/index.php/dissertacoes-defendidas/2007

NASCIMENTO, Sirlei Maria do. As Concepções de Professores das Séries Iniciais e a Aula de História: Um Estudo com Professores de uma Escola da Rede Municipal de Londrina. 120p. Londrina, 2010. Acesso em 09/10/2014. Disponível em: 
http://www.uel.br/pos/mestredu/index.php/dissertacoes-defendidas/2010

SANTOS, Abel Ribeiro dos. Educação e relações raciais: um estudo de caso. Curitiba, 2007. Acesso em 05/12/2014. Disponível em:
http://www.pgsocio.ufpr.br/docs/defesa/dissertacoes/2007/ABEL.pdf

STECA, Lucinéia C. A prática docente do professor de história: um estudo sobre o ensino de história do Paraná nas escolas estaduais de Londrina. 2008. 157 p. Londrina, 2008. Acesso em 15/10/2014. Disponível em:
http://www.uel.br/pos/mestredu/index.php/dissertacoes-defendidas/2008

TALAMINI, Jaqueline Lesinhovski. O uso do livro didático de história nas séries iniciais do ensino fundamental: a relação dos professores com os conceitos presentes nos manuais. Curitiba, 2009. Acesso em 05/12/2014. Disponível em: 

BARREIRA, Luiz Carlos. História e historiografia: as escritas recentes da História da Educação Brasileira (1971-1988). 1995. 257f. Tese (Doutorado em Educação) - UNICAMP, Campinas, 1995. Acesso em 05/11/2014. Disponível em:
www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=vtls000084479)
CERTEAU, Michel de. A operação historiográfica. Tradução de Maria de Lourdes Menezes; Revisão Técnica [de] Arno Vogel. Rio de Janeiro: Forense Universitária 1982. p.65 - 119
JULIA, Dominique. A Cultura Escolar como Objeto Histórico. Tradução de Gizele de Souza. Revista brasileira de história da educação n°1 jan./jun. 2001. Editora Autores Associados - Campinas-SP. Acesso em: 05/11/2014. Disponível em:

 www.rbhe.sbhe.org.br/index.php/rbhe/article/download/273/281
NUNES, Clarice & CARVALHO, Marta Maria Chagas de. ‘Historiografia da educação e fontes’. Cadernos ANPED, n.5, p. 7-64, set. 15 Reunião 1992/1993.

5 comentários:

  1. Bom dia as autoras desse artigo. O tema "livro didático" me interessa bastante por eu ser professora de história do Ensino Médio e por saber que, por vezes, se constitui como o único material pelo qual o aluno tem acesso aos conteúdos da disciplina. Percebi que o objeto de estudo da dupla não foi especificamente as análises sobre os conteúdos inseridos no livro didático. Em algum momento da pesquisa, vcs perceberam alguma tese ou dissertação que tratasse da ideologia por detrás dos livros didáticos? Rutemara Florencio

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  2. Olá! O texto nos mostra como a problemática do livro didático vem se abrindo a novos questionamentos e posicionamentos. Também pesquisei um pouco sobre livro didático em meu mestrado, na verdade, sobre a história do livro didático no Brasil. Portanto, gostaria de saber, se durante a pesquisa de vocês, encontraram algum autor específico que as ajudasse com o referencial a respeito da análise de livros didáticos (visto que os mais utilizados são Chartier e Bourdieu) ou seja, vocês teriam outras indicações para compartilhar?
    Atenciosamente,
    Aline Aparecida Pereira Zacheu

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  3. Olá Aparecida e Evelline, tudo bem?
    Até que ponto vocês acreditam que o ensino de História Regional pode alterar a percepção do aluno na área da História? Sendo de São Paulo, achei interessante que no texto de vocês essa questão é trabalhada como algo a ser incentivado, ou seja, não é constante nem concreto. Para nós do Sudeste, parece que o material didático da região Sul é muito mais focado no regionalismo histórico, até mesmo pelas questões dos vestibulares daí. É um mito isso?

    Abraços
    Vinicius Carlos da Silva

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  4. Jeferson Rodrigo da Silva11 de março de 2016 às 09:47

    Primeiramente, parabenizo o esforço de apresentar algumas das pesquisas sobre livro didático realizadas em universidades paranaenses. Embora seja um levantamento, alguns pontos essenciais da bibliografia são muito bem enfatizados e deixo minha questão: que aspectos deveriam ser trabalhados na graduação em pedagogia para que o professor possa fazer, em sala, o tipo de utilização que vocês apresentam na conclusão?

    Obrigado
    Jeferson Rodrigo da Silva

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  5. Ivanize Santana Sousa Nascimento11 de março de 2016 às 15:19

    boa-noite,aparecida e Evelyne! Analisando o bom aprofundamento do artigo de vocês,me vieram outras questões sobre o livro didático:Por que o livro da rede pública é menos profundo nas temáticas do que o da privada? Já fiz essas observações e vejo o livro de História dessa forma.Aí também é assim?

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